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sexta-feira, 8 de maio de 2009

Ciclista é atropelado em Campinas

Acidentes envolvendo ciclistas não param de acontecer nas vias públicas de nosso país. O primeiro, registrado em 14 de janeiro de 2009, ganhou destaque nos principais jornais de grande circulação. Márcia Regina de Andrade Prado, 40, que pedalava na avenida Paulista, foi atropelada por um ônibus, às 11h50, sentido Consolação - cruzamento da Alameda Campinas. A Unidade de Resgate (UR) do Corpo de Bombeiros foi acionada, mas ao chegar no local, a ciclista já havia perdido a vida. O corpo foi removido pelo carro do Instituto Médico Legal (IML) após quatro horas de espera.
Em Mauá-SP, Maurício Edson Ricieri, 56, também foi vítima fatal de atropelamento por ônibus. No dia 4 de abril, último, o aposentado pedalava por uma avenida que dá acesso ao Mauá Plazza Shopping, onde foi atingido por volta das 14h30.
Uma terceira vítima de motoristas imprudentes é de nossa cidade. A integrante do Campinas Bike Clube, de prenome Cristiane, foi atropelada por um veículo, dia 7 de maio, durante o "Quinta do Pedal", dia de pedalada noturna pela cidade. A ciclista foi socorrida e passa bem. Ela fraturou a clavícula, o omoplata e duas costelas.
Essas ocorrências vitimando nossos colegas ciclistas é lamentável, pois o Código Nacional de Trânsito é claro: pedestres e ciclistas têm a preferência no tráfego das vias públicas.
No capítulo III - Das Normas Gerais de Circulação e Condutas -, artigo 29, parágrafo 2, aponta que:
respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.
Já o artigo 38 - parágrafo único, afirma:
durante a manobra de mudança de direção, o condutor deverá ceder passagem aos pedestres e ciclistas, aos veículos que transitem em sentido contrário pela pista da via da qual vai sair, respeitadas as normas de preferência de passagem.
Manter a distância de 1,50 metros do ciclista também faz parte do Código. Infelizmente, essas - entre muitas outras - normas de trânsito no Brasil não são respeitadas pelos motoristas de veículos automotores. Pior, xingam os ciclistas, ou até mesmo jogam o veículo sobre eles, mesmo que estejam na via de preferência. Respeito e cordialidade não existem. Parece uma guerra urbana, igual a dos pedestres, que a cada ano são vítimas fatais de um tráfego sem controle. No ano passado foram registrados 83 mortes de ciclistas em São Paulo.
Veja o Código Nacional de Trânsito (bicicletas) em: www.escoladebicicleta.com.br/dicasCTB.html
Lembre-se, amante do ciclismo, jamais esqueça os equipamentos básicos de segurança: capacete, luvas e óculos.

3 comentários:

  1. Concordo plenamente com as afirmações que falam sobre a falta de respeito dos motoristas com os ciclistas no transito, mas tambem acho importante salientar que as leis de transito devem ser respeitadas pelos ciclistas.
    Parar no sinal vermelho,pedalar sempre do lado direito da via, não andar na contra mão, utilizar equipamentos de segurança( capacete,luvas,óculos,farol e pisca para pedais noturnos são essenciais para nossa segurança e também dos pedestres.
    Afinal, se queremos ser respeitados no transito, devemos respeitar as regras.

    Abrç a todos!

    Luizão BIKER

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  2. Isso mesmo Luizão, vc está certíssimo! Obrigado pelo comentário. Abraços, Anthony.

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  3. Hoje ao procurar notícias envolvendo a morte do meu pai encontrei o seu blog. Sou filho do Mauricio que foi atropelado em Mauá, só gostaria de dizer que meu pai não foi atropelado às 14:30 como estava na notícia e sim por volta do meio dia, às 14:30 foi o horário que eu vi o acidente. Meu pai, como todo ciclista, era extremamente cauteloso, andava sempre bem sinalizado, respeitava a sinalização, sinaliza aos motoristas toda e qualquer manobra que fosse sinalizar e sempre acaba dando umas broncas naqueles ciclistas que não respeitavam isso. Ontem retirei o laudo do IML e o impacto da batida que ele sofreu foi realmente absurdo. Não foi um encostão qualquer. E outro detalhe MEU PAI NÃO ESTAVA PEDALANDO. Ele estava parado ao lado da bicicleta.

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